segunda-feira, 9 de março de 2015

Amor, eterno amor

Não costumava dizer que te amava, mas nem precisava, você sabia. Quando deitava a cabeça em meu colo, sabia que meu peito se enchia de contentamento. E quando há muito não nós víamos e vinha correndo me encontrar era a definição da própria alegria.

E se por hora a raiva tomasse conta de mim, com um olhar me fazia voltar a sorrir...  Éramos tão cúmplices, tão ligados, que não carecia de palavras. Aquele silêncio acolhedor de quando está com quem se quer bem.

Agora sei que falta uma parte de mim desde que se foi e que palavras não mudam nada. Saudade virou uma companhia constante. E o simples fato de lembrar, já faz meu coração ser tomado pela angústia e deixar escapar as lágrimas como naquela manhã em que seu coração parou de bater.



Um comentário: