segunda-feira, 14 de abril de 2014

Em cada abraço uma despedida

Noite passada sonhei contigo, me lembro do som da sua voz e da sua risada, era uma história alegre que me contava, sorria de forma tão feliz, me lembro como fosse agora, de cada traço seu, me lembrou as tardes que passamos conversando, contando histórias do nosso passado. E em um momento de descontração toquei suas mãos, e elas estavam frias... 

As lágrimas desciam pelo meu rosto exatamente como há um mês quando ouvi a notícia pela primeira vez, ainda não posso aceitar, ainda não consigo acreditar. Queria te abraçar agora, mesmo sabendo que não gostava muito de abraços e falar que gostava muito de você mesmo sabendo que ia dizer que eu era muito sentimental. Quem agora vai comigo no QG no meio do expediente comprar pastel ou ficar me chamando de criatura ou Lucrécia?

Tudo se foi tão rápido, num piscar de olhos essa nuvem cinza cobriu nossas vidas. Mais uma noite que não consigo dormir, ainda esse pesadelo que não consigo acordar.  Ana, Ana, Ana... Como queria que estivesse aqui. 


“Aqueles que amamos nunca morrem,
 apenas partem antes de nós.” Amado Nervo


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